Sob a perspectiva relacional, o conflito surge do encontro com o outro, já que as pessoas pensam, sentem e se comportam de formas diferentes, nas situações que se apresentam no dia a dia. Cada uma carrega a sua história de vida, seus valores e crenças, a sua visão de mundo, o contexto sociocultural em que esteve e está inserido, tornando a convivência desafiadora, em qualquer âmbito – pessoal e profissional. Como o conflito é inerente ao Ser Humano, ele não pode ser abafado ou colocado para “debaixo do tapete”, pois quando ele é silenciado, a violência tem muito mais chance de se manifestar!
O espaço terapéutico, quer pela terapia, quer pela mediação, quer pelo apoio à parentalidade ou qualquer outro tipo de abordagem, constante dos meus serviços, é o lugar seguro, respeitoso e confiável, onde os interessados poderão dialogar, de forma genuinamente curiosa, para entender as diversas perspectivas e fatores do conflito, que os levam a buscar a minha intervenção.
O diálogo é o espaço que respeita e inclui diferenças, através de reflexões conjuntas. Como profissional formada para atender essas áreas, estimulo e encorajo os participantes a ganhar autonomia, a tomar, para si, a responsabilidade pelos seus comportamentos e decisões, e a criar ideias e possibilidades de entendimento, que nortearão o presente e futuro das suas vidas.
A qualidade do diálogo vai depender do nível de consciência dos clientes em relação ao conflito e o padrão de relacionamento que estabeleceram, e à responsabilização de cada um para o legítimo entendimento. O diálogo será mais reparador, restaurador e criador de vínculos sustentáveis, quanto mais elevado o nível de consciência, atenção e presença dos participantes.
Agrego valor ao meu trabalho, por ser informada sobre o trauma (trauma-informed). Acredito que é vital que a sociedade tenha conhecimento sobre o que é o trauma e como ele impacta a mente, o corpo, o comportamento das pessoas com elas próprias e nos seus relacionamentos. Além disso, é fundamental que as pessoas tenham consciência de como nosso corpo, de forma autônoma, manifesta-se sob estresse tóxico. Na primeira infância, é essencial que cuidadores, responsáveis, educadores e profissionais da saúde compreendam que, além dos conceitos socioculturais sobre violência, existem formas de violência invisíveis que muitas vezes são ‘normalizadas’. Exemplos dessas violências incluem xingamentos, insultos, humilhação, falta de cuidados e proteção, e abandono devido ao divórcio.
Quando ampliamos a consciência do impacto das experiências traumáticas, desde quando estamos no útero materno, podemos criar ambientes mais seguros, protegidos, acolhedores, amorosos, compreensivos e apoiar uns aos outros de maneira saudável e equilibrada, fazendo com que aqueles eventos não integrem nossa biologia (corpo). O conhecimento sobre trauma transforma nossa ação social, o nosso servir em sociedade, para que ela seja formada por adultos mais saudáveis, resilientes, compassivos, colaborativos e menos violentos!!
Uma apoiadora parental, como eu, desempenha papel vital no acompanhamento com os pais, na educação dos filhos, pois é oferecido conhecimento, apoio emocional e prático, para que os cuidadores possam oferecer-lhes atenção e visibilidade às suas necessidades.
Eu ofereço recursos e suporte para lidar com desafios específicos da parentalidade, como: informações atualizadas sobre desenvolvimento infantojuvenil; apoio às preocupações relativas à parentalidade; reflexões sobre estratégias para lidar com os desafios cotidianos, como gerenciar o estresse, estabelecer limites claros, promover autonomia das crianças e fortalecer a conexão e o vínculo seguro com as mesmas. Além disso, eu convido o casal parental a refletir sobre sua própria história, valores, crenças e padrões parentais e padrões relacionais, que podem estar gerando desconexão com os filhos.
Finalmente, eu também facilito grupos de apoio aos pais, sendo o lugar seguro para que eles compartilhem seus desafios, preocupações e recursos uns com os outros, promovendo um senso de comunidade e apoio mútuo.
No mundo contemporâneo, o abuso emocional e sexual infantojuvenil e a pedofilia são problemas gravíssimos, que crescem, assustadoramente, a cada dia, afetando milhões de crianças e jovens. A conscientização da sociedade, através da educação preventiva dentro de casa e nas escolas e a implementação de políticas públicas rigorosas, são essenciais para combater essas atrocidades.
Nessa consultoria, que ofereço aos genitores, abordo a importância da educação emocional e sexual, desde a infância até a adolescência. Vamos conversar sobre como eles podem promover ambiente protegido e, ao mesmo tempo, aberto e esclarecedor, para que os filhos aprendam a reconhecer, nomear e gerenciar as emoções. Além disso, é importante os menores aprenderem a respeitar o seu próprio corpo e o do outro, e a dar limites, para que somente aqueles adultos cuidadores possam tocá-los. Exploraremos estratégias para conversar sobre sexualidade de maneira adequada a cada faixa etária, desmistificando tabus e fortalecendo a autoestima e o autocuidado dos filhos.
Nessa consultoria, o objetivo, também, é focar no aprimoramento de habilidades de comunicação entre pais e filhos, com ênfase na escuta, para além das palavras. Essa conexão proporcionará um relacionamento saudável, no qual os menores poderão se sentir protegidos e seguros para manifestar a sua essência e a sua vulnerabilidade.
Com o aumento da violência no mundo, percebemos como o conflito vem sendo silenciado. A maioria das pessoas prefere não reconhecer, nomear e cuidar dos problemas interpessoais. Vão deixando acumular as insatisfações e o não atendimento das necessidades pessoais. O final desse filme já conhecemos: o juiz decidirá as questões que não foram resolvidas pelos interessados.
A mediação é a mudança de paradigma desse pensamento, em que o conflito deve ser entregue nas mãos de terceiros. Ela é um espaço de conversa organizada, gerenciada por profissional capacitado, o mediador, que fomentará o diálogo entre os conflitantes, como a forma mais adequada de se tratar as diferenças de perspectivas, visão de mundo, valores e crenças.
Bem sabemos que a mediação não é uma mágica que, em pouco tempo, os conflitantes chegarão ao entendimento. Não! É um processo, com início, meio e fim. Como mediadora, eu convido os mediandos para um trabalho que demanda empenho, dedicação, cuidado e responsabilidade, além da vontade genuina de preservar todas as relações que estão em jogo. Essa tarefa é desafiadora, em razão das emoções dos participantes da mediação. Com a minha facilitação e intervenção, no curso do processo de mediação, os próprios mediandos resgatam a sua habilidade para lidar, entre eles, com os problemas das suas vidas, de forma colaborativa, respeitosa e apreciativa, com foco no dali para frente.
Sob o ponto de vista relacional, o conflito é interpessoal, ou seja, gerado entre pessoas, que pensam, sentem e se comportam de formas diferentes. Além disso, a dificuldade de comunicação e de gerir emoções podem afastar as pessoas umas das outras, criando, muitas vezes, um abismo intransponível.
Como terapeuta de casal, ofereço espaço seguro, protegido, afetuoso e confiável, focado em fortalecer a conexão emocional entre os parceiros, através da melhoria da comunicação (escuta profunda) e do desenvolvimento das habilidades de resolução de problemas. Muitas vezes, pelo menos um dos parceiros reproduz o padrão do relacionamento dos seus genitores, tanto quanto casal, quanto pais e isso pode afetar o seu relacionamento. A terapia é útil para que os parceiros se conheçam melhor, foquem nos valores e princípios do relacionamento, que será o norteador e base para o diálogo e a tomada de decisões importantes, em situações de desentendimentos.
A terapia de casal pode ser muito útil para casais que estão enfrentando transições significativas ou situações estressantes, como casamento, nascimento de filhos, divórcio, desemprego, doenças (depressão, ansiedade etc). A minha função é facilitar as conversas entre os parceiros e apoiá-los na coconstrução de relacionamento saudável, com as necessidades de cada um atendidas.
“Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”
Cora Coralina
As Práticas Colaborativas no Direito são uma abordagem humanizada de conflitos, em qualquer contexto, que busca resolver as questões desafiadoras de seus clientes, de forma colaborativa e não judicializada. Esse método é realizado por uma equipe interdisciplinar, capacitada para utilizá-lo, que trabalha em conjunto com os envolvidos, para alcançar um acordo benéfico para todos, evitando os desgastes emocionais e financeiros de um processo judicial.
A equipe interdisciplinar é composta por advogados, profissionais da saúde mental e consultores financeiros, que trabalham com a sua expertise de forma coesa e integrada, sob o olhar de que aqueles clientes funcionam como um sistema, onde um afeta o outro e vice-versa. Os advogados colaborativos são os facilitadores da negociação dos vários temas trazidos pelos clientes e os elaboradores dos acordos. Os consultores financeiros colaborativos orientam e elaboram o planejamento econômico, financeiro e patrimonial dos participantes.
O profissional da saúde mental colaborativo, uma das minhas especialidades, é o facilitador do diálogo, acolhendo as emoções intensas dos envolvidos, que servem de movimento para o comportamento deles. As minhas funções mais relevantes, enquanto profissional colaborativa, são criar vínculo seguro com os clientes e oferecer suporte emocional, colaborando no gerenciamento do estresse e ansiedade durante todo o processo de diálogo.
Com o aumento da violência no mundo, percebemos como o conflito vem sendo silenciado. A maioria das pessoas prefere não reconhecer, nomear e cuidar dos problemas interpessoais. Vão deixando acumular as insatisfações e o não atendimento das necessidades pessoais. O final desse filme já conhecemos: o juiz decidirá as questões que não foram resolvidas pelos interessados.
A mediação familiar é a mudança de paradigma desse pensamento, em que o conflito deve ser entregue nas mãos de terceiros. Como mediadora, eu ofereço espaço de conversa organizada, para fomentar o diálogo entre os membros da família, que é a forma mais adequada de se tratar as diferenças de perspectivas, visão de mundo, valores e crenças, que estão favorecendo as desavenças entre eles.
Bem sabemos que a mediação familiar não é uma mágica que, em pouco tempo, os conflitantes chegarão ao entendimento. Não! É um processo, com início, meio e fim. Eu convido os membros da família para um trabalho que demanda empenho, dedicação, cuidado e responsabilidade de todos, além da vontade genuina de preservar todas as relações que estão em jogo. Essa tarefa é desafiadora, em razão das emoções dos participantes da mediação. Com a minha facilitação e intervenção, no curso do processo de mediação, os próprios mediandos resgatam a sua habilidade para lidar, entre eles, com os problemas das suas vidas, de forma colaborativa, respeitosa e apreciativa, com foco no dali para frente.
A terapia familiar é um processo terapêutico, que envolve a participação de, pelo menos, dois membros da família, para aprimorar a convivência entre eles, onde é identiicado e nomeado, por exemplo, os padrões de comunicação e de comportamento, que possam estar criando mal-entendidos e abismo entre eles e que, dentro dos encontros, eles possam cuidar dos mesmos. Eu vou facilitar o diálogo dos participantes, para que o relacionamento seja saudável, já que eles se esforçam para considerar as suas próprias necessidades e as dos outros. Quando genitor(es) e filho(s) ou irmãos, por exemplo, solicitam o meu trabalho, entendo que a minha função mais importante é oferecer ambiente acolhedor, cuidadoso, confidencial, seguro e protegido, onde todos tenham voz e vez, para expressar seus sentimentos, preocupações e necessidades.
Durante os encontros, eu levarei os integrantes da família a refletirem sobre como cada um identifica, nomeia e pretende cuidar dos conflitos, de forma consciente! Com isso, os clientes conseguem ter clareza dos padrões de interação entre eles, sem se sentir atacados ou ameaçados e a conexão, o apoio e confiança mútua começam a fluir! Nesse contexto de colaboração e escuta profunda entre todos, eles protagonizam o desenvolvimento de estratégias e cenários práticos, que promovam a mudança gradual de comportamento de cada qual, criando um ambiente e relacionamentos mais saudáveis, acolhedores e equilibrados.
As Práticas Colaborativas no Direito são uma abordagem humanizada de conflitos, em qualquer contexto, que busca resolver as questões desafiadoras de seus clientes, de forma colaborativa e não judicializada. Esse método é realizado por uma equipe interdisciplinar, capacitada para utilizá-lo, que trabalha em conjunto com os envolvidos, para alcançar um acordo benéfico para todos, evitando os desgastes emocionais e financeiros de um processo judicial.
A equipe interdisciplinar é composta por advogados, profissionais da saúde mental e consultores financeiros, que trabalham com a sua expertise de forma coesa e integrada, sob o olhar de que aqueles clientes funcionam como um sistema, onde um afeta o outro e vice-versa. Os advogados colaborativos são os facilitadores da negociação dos vários temas trazidos pelos clientes e os elaboradores dos acordos. Os consultores financeiros colaborativos orientam e elaboram o planejamento econômico, financeiro e patrimonial dos participantes.
O profissional da saúde mental colaborativo, que é uma das minhas especialidades, é o facilitador do diálogo, acolhendo as emoções intensas dos envolvidos, que servem de movimento para o comportamento deles. As minhas funções mais relevantes são criar vínculo seguro com os clientes e oferecer suporte emocional, colaborando no gerenciamento do estresse e ansiedade durante todo o processo de diálogo. Embora eu não trabalhe com crianças, nesse contexto, se o foco de trabalho do profissional da saúde mental for atendimento infantojuvenil, ele também pode atendê-las, para assegurar que suas necessidades sejam visíveis e, também, consideradas e atendidas.
Sob a perspectiva das empresas, os colaboradores são os bens intangíveis! Sem pessoas, elas não existem. Lamentavelmente, essa afirmação tem pouca repercussão no mercado, pois as necessidades dos colaboradores ainda são pouco visíveis, gerando o acúmulo de insatisfação e, como consequência, desmotivação, baixa produtividade e adoecimento dos mesmos. Nesse cenário, os conflitos e violências são inadequadamente gerenciados, levando a um ambiente de trabalho ameaçador e estressante.
Quando as ideias e perspectivas dos colaboradores são escutadas e bem-vindas, estabelece-se um ambiente seguro, confiável, para que a criatividade e a inovação floresçam. Ao contrário, quando o ambiente é hostil e ameaçador, os colaboradores ficam constantemente em estado de alerta, já que, a qualquer momento, vai aparecer uma situação perigosa que eles vão ter que lidar: lutando, fugindo ou paralisando.
Como mediadora, vou atuar como facilitadora de diálogo, entre pessoas que estão vivenciando conflitos, para que compreendam o que está acontecendo e como podem fazer diferente dali em diante, para resolver futuros problemas, contribuindo para um ambiente de trabalho saudável e produtivo.
Os problemas mais comuns, para a minha participação, são desentendimentos entre colegas, disputas entre direções e/ou departamentos e/ou empresas parceiras e/ou fornecedores, resistência a mudanças na cultura organizacional, questões relacionadas à diversidade e inclusão etc.
Em um ambiente corporativo, é comum que colaboradores enfrentem quadros de saúde desafiadores, como ansiedade, insônia, depressão, enxaquecas, dores de estomago, fibromialgia e outros, devido às pressões e exigências do trabalho. Como profissional da saúde mental, tenho sido contratada, por algumas empresas, para oferecer terapia corporativa, com rodas de conversas e grupos temáticos. O aprendizado em grupo é extremamente potente, e tem um efeito terapêutico em todos os colaboradores que o frequentam, contribuindo para um processo de autocuidado e autoconhecimento que trazem bem-estar aos mesmos.
A direção ou gerência, ao perceber sinais de sofrimento emocional de alguns colaboradores, pode encaminhá-los, precocemente, para o trabalho terapêutico, visando acolhê-los e dar suporte para desenvolver estratégicas para lidar com os gatilhos emocionais e melhorar seu bem-estar, antes que os sintomas se agravem.
Essa iniciativa da empresa demonstra o comprometimento da sua direção com a saúde mental de seus colaboradores, criando um espaço e ambiente seguros e acolhedores, para que eles possam expressar suas preocupações e sentimentos e protagonizar o autocuidado. Como consequência o clima organizacional é mais saudável, aumentando a motivação e a produtividade, e reduzindo o absenteísmo e a rotatividade. Ao investir no bem-estar emocional dos colaboradores, as organizações cumprem sua responsabilidade social e fortalecem sua própria cultura!
Como profissional da saúde mental, também sou contratada por empresas para ministrar palestras e workshops, sobre temas essenciais para o bem-estar dos colaboradores e do ambiente de trabalho saudável. Eles abordam tópicos sobre gestão de estresse, gestão de conflitos, comunicação eficaz, desenvolvimento humano, liderança entre outros. O que diferencia a palestra do workshop é a profundidade com que o trabalho é oferecido, em razão do tempo e a necessidade de cada empresa.
Ofereço, ainda, cursos de treinamento mais extensos, que podem englobar uma variedade de temas personalizados, conforme as demandas da organização. Esses cursos são projetados para aprimorar o desenvolvimento e a gestão da liderança, a comunicação entre os colaboradores, a gestão de conflitos, o desenvolvimento do autocuidado, autoconsciência e autorresponsabilidade, e para melhorar a dinânica da equipe e promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo.
Meu objetivo é proporcionar conhecimento e oferecer recursos práticos que contribuam para o bem-estar emocional dos colaboradores e para a eficiência das equipes, fortalecendo a cultura organizacional e promovendo o sucesso da empresa.
Como mediadora, minha atuação nas escolas se concentra na criação e implementação de projetos de mediação, que transformem o ambiente escolar em um espaço de aprendizado coletivo acolhedor, seguro e inclusivo. Acredito que a escola deve ser uma extensão do lar, onde crianças, de diferentes contextos familiares, podem aprender e conviver harmoniosamente, com todas as suas diferenças.
Meu trabalho envolve capacitar a direção, gestores, corpo docente e outros colaboradores, em mediação de conflitos e, após a prática regular desse aprendizado, implementar o mesmo curso de capacitação para os alunos, para que eles sejam mediados por seus pares. Além disso, é fundamental integrar as famílias nesse aprendizado, para que seus membros colaborem no fortalecimento da convivência harmoniosa entre as crianças.
A mediação escolar é um novo paradigma educacional! É uma abordagem poderosa para a conscientização da importancia do diálogo, da compreensão mútua, da colaboração, da ambientação pacífica e do desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais entre todos que frequentam a escola. Como resultado, é evidente a melhoria no clima escolar, minimizando a escalada de conflitos entre o corpo docente e o corpo diretivo, entre o corpo docente, entre o corpo docente e alunos, entre a escola e os pais etc. Como resultado, observa-se a diminuição da violência emocional e física, criando um ambiente onde todos se sintam valorizados e capazes de contribuir, colaborativa e apreciativamente, para a comunidade escolar, bem como preparar os alunos para ganhar autonomia e enfrentar os desafios ao longo de suas vidas!
Como mediadora, ofereço palestras e workshops nas escolas, para sensibilizar toda a comunidade educacional sobre a implementação de projetos de mediação. Meu objetivo é possibilitar que o ambiente escolar seja um espaço de aprendizado coletivo e de convivência seguro, confiável e inclusivo, onde todos os alunos possam se desenvolver em um clima de respeito, consideração e colaboração mútuos.
Através desses trabalhos, a comunidade escolar coloca em prática a abordagem pacífica de conflitos, bem como adquire a educação emocional e sexual, para que temas sensíveis como pedofilia, abuso emocional e físico sejam abordados de acordo com a idade da criança. É crucial informar os alunos sobre seus direitos e sobre a proteção de seu próprio corpo e saber confiar em quem contar sobre eventuais violencias que estão sendo praticadas dentro ou fora de casa. A educação sobre a integridade pessoal é fundamental!
Acredito que a prevenção começa com o conhecimento, a conscientização e o empoderamento dos alunos, professores, diretores, gestores e colaboradores da escola. Ao capacitar a comunidade escolar com informações e estratégias eficazes, podemos criar o ambiente onde o bem-estar e a segurança de todos sejam prioridades absolutas. Juntos, podemos construir uma escola, onde cada criança se sinta protegida, valorizada e pertencente e capaz de alcançar seu pleno potencial.
Alguns temas de palestras, workshops e cursos, em escolas:
Há mais de 20 anos, quando terminei meu curso de Mediação e fui para a prática, senti muita falta de uma pessoa mais experiente, para acolher minhas dúvidas, preocupações, inquietações, inseguranças e desafios, no atendimento com os clientes. Mas não era só isso. Eu também estava incerta sobre o tipo de escola de mediação ou até sobre a área de atuação. Por ter sentido falta dessas orientações, na própria pele, tornei-me mentora de muitos mediadores, ao longo dessa trajetória, oferecendo um espaço seguro, acolhedor e amoroso, que favorece a reflexão e a construção de propósito, para a demanda para a qual fui procurada. A mentoria é mais um recurso imprescindível para o preparo interno do(a) mediador(a). É muito importante que os mediadores entendam, de forma clara, qual é a sua função. O atendimento não pode consumir o(a) mediador(a), e nem ser fonte de ansiedade, de insegurança, de paralisia. Na maioria dos casos, isso acontece por falta de preparo interno e não por falta de conhecimento, de estudo.
O meu papel é fornecer orientação ao cliente mediador, com base em sua própria história, valores, crenças e conhecimentos, através de processo, método e o acompanhamento lado a lado. Isso pode incluir fomentar o desenvolvimento de habilidades específicas, orientar em tomadas de decisão, oferecer insights sobre a carreira ou área de atuação, compartilhar recursos e colaborar na elaboração de metas e planos para alcançá-las. Além disso, o meu papel também é trazer consciência para o(a) mentorado(a) de que conhecer só a teoria não é suficiente para mediar com qualidade. Também é fundamental o(a) mediador(a) ter preparo interno, autoconhecimento para a sua autoregulação e para o cumprimento dos protocolos de autocuidado, já que ele/ela faz parte do setting de mediação. Isso significa que ele/ela pode afetar os mediandos e também pode ser afetado(a) por eles, necessitando cuidar dos seus gatilhos, para evitar maior sofrimento nos clientes e escalada do conflito.
Muitas vezes, eu provoco o cliente mediador a sair do lugar conhecido e, possivelmente, muitas vezes, desconfortável, incentivando-o a desafiar-se tanto pessoal quanto profissionalmente. Além disso, forneço um olhar apreciativo e encorajador, para ele superar obstáculos e aperfeiçoar suas habilidades, que contribuirão para o seu desenvolvimento ao longo da sua carreira.
A atividade do mediador é solitária. É muito comum ele terminar um encontro de mediação cheio de dúvidas e preocupações sobre a sua atuação. A intervisão (nomenclatura contemporânea de supervisão) é um espaço seguro, confiável e afetuoso, onde mediadores podem conversar sobre os desconfortos e desafios, sem ser julgados pelos seus pares, bem como trocar conhecimentos, a partir do material didático por mim oferecido. Portanto, a intervisão é uma comunidade potente de mediadores que, em parceria colaborativa, compartilham conhecimentos, sentimentos e boas práticas na mediação! Essa comunidade tem o propósito comum de cocriar, internalizar e aprimorar essas boas práticas, através do autoconhecimento, da autoconsciência, do autocuidado, da autorresponsabilização e da aprendizagem coletiva, favorecendo a criatividade e a inovação, na obtenção de resultados eficazes e eficientes.
Como facilitadora do grupo de mediadores, criando um espaço horizontal, amoroso e seguro, os integrantes podem lançar reflexões, questionamentos sobre o fazer, para que cada um possa entrar em contato com o seu Eu mais profundo, identificar e nomear as sensações no corpo, e os sentimentos. Como resultado, os desconfortos iniciais são transformados em oportunidades de crescimento, desenvolvimento, aprendizagem coletiva e autorrealização.
A intervisão é mais um recurso imprescindível de preparo interno do(a) mediador(a). Cuidar da dor dos mediandos precisa desse preparo, já que pode ser afetado(a) por ela e impactar no seu trabalho, escalando ainda mais o conflito, trazido pelos clientes.
Desenvolvo e realizo cursos em Universidades, Instituições de Mediação, Escolas e Empresas, podendo ser in company. Alguns temas dos cursos que são oferecidos:
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